Nipon.
Minhas referências visuais do Japão estão ok. Minha dificuldade no momento é saber se o escopo cultural também tá a contento. Visual é relativamente fácil porque a maioria das pessoas já tem uma imagem pré-concebida de como deve ser, formada, invariavelmente, a partir de filmes... pelo menos é meu caso. Cultural, bom, tirando o clichê do samurai e da ocidentalização bizarra que a cultura pop e as pessoas vem sofrendo, tenho em mente muito clara a imagem do otaku. Pra mim não é uma boa base de trabalho e daí a necessidade de pesquisa. Sim, pro meu "romance comic", SONHO DE UMA ESTAÇÃO. Pode até ser que eu termine comendo bola com este, mas vou fazer uma forcinha pra torná-lo inteligível.
A idéia inicial é simples e prática, como a maioria das coisas que tenho feito ultimamente. A execução, por outro lado, tá deixando as hqs tantinho mais obscuras do que gostaria. É, aquilo que disse a respeito de deixar o leitor fazer parte do trabalho não funciona direito quando se espera que o leitor traga uma bagagem mínima. Tive conhecimento de pelo menos duas pessoas que não entenderam (IN)VERSÃO como homenagem aos clássicos da EC Comics. Não dominar o clichê da história com o carro quebrado perto da casa misteriosa e do vampiro e seu ajudante morto-vivo-comedor-de-insetos também colaborou. Como disse, esperava que as pessoas fizessem uma approximação diferente da história, que não esperassem referências explícitas mais implícitas, que trabalhassem com o repertório de que dispõem de antemão pra dar sentido ao texto... não rolou ou pelo menos não tive notícia de ninguém que dissesse o contrário. As negativas, como sempre, aparecem sem tardar.
A idéia inicial é simples e prática, como a maioria das coisas que tenho feito ultimamente. A execução, por outro lado, tá deixando as hqs tantinho mais obscuras do que gostaria. É, aquilo que disse a respeito de deixar o leitor fazer parte do trabalho não funciona direito quando se espera que o leitor traga uma bagagem mínima. Tive conhecimento de pelo menos duas pessoas que não entenderam (IN)VERSÃO como homenagem aos clássicos da EC Comics. Não dominar o clichê da história com o carro quebrado perto da casa misteriosa e do vampiro e seu ajudante morto-vivo-comedor-de-insetos também colaborou. Como disse, esperava que as pessoas fizessem uma approximação diferente da história, que não esperassem referências explícitas mais implícitas, que trabalhassem com o repertório de que dispõem de antemão pra dar sentido ao texto... não rolou ou pelo menos não tive notícia de ninguém que dissesse o contrário. As negativas, como sempre, aparecem sem tardar.
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