Ach!
É verdade.
Esses momentos de não-produção tendem a aumentar, uma vez que o trabalho secular recomeçou. Claro que vou continuar postando diariamente (se der), mas as chances de escrever uma CÁPSULA todos os dias diminuíram bastante.
De qualquer modo, escrevo como terapia, então, se começar a me grilar sobre o assunto paro a produção geral e,acreditem, esse não é o objetivo.
Tá frio, meus pés tão gelados e vou tentar ser tão breve quanto o bom raciocínio permitir.
Relendo BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO pra ter certeza de que entendi tudo de maneira adequada. Não devia dizer, porque a maioria das pessoas não diz, mas é este livro que serve como alicerce pra tudo que tenho feito em roteiros ultimamente.
Uma vez, séculos atrás, me pediram pra escrever uma peça a respeito das influências literárias de Neil Gaiman. Uma das coisas que mais me chamou a atenção, então, foi notar quão pouco ele mencionava Borges como influência sendo que vários conceitos borgianos estão espalhados por grande parte de sua obra quadrinhística, particularmente, em Sandman.
Morrison, por outro lado, é um cara que não esconde o jogo de jeito nenhum. Prova maior que as respostas na coluna de correspondência de INVISIBLES é impossível. Ele me iniciou ou despertou meu interesse em um sem-número de autores de que nunca tinha ouvido falar ou já tinha mas não dera importância.
No meu caso, escrever está tão ligado ao ato de ler que se tornou indissociável. Quando alguém diz que escreve, pergunto, quase no automático, o que a pessoa costuma ler.
Isso já rendeu surpresas legais e choques absurdos, como no caso do cara que se dizia escritor e não gostava de ler. Sabe-se lá de onde vem a experiência com a escrita pruma pessoa que não lê.
É parecido com perguntar a um desenhista quais os autores de que ele gosta e a resposta ser que não gosta de arte.
Mas esse sou eu, certo? E posso estar errado.
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