Monday, July 18, 2005

É...

...pensei em ir dormir sem escrever nada, mas não adianta, vivou vício... quer dizer, nem tanto.
Registrar coisas num lugar acessível a outrem é meio que terapia, boa terapia. Ajuda a desobstruir canais e dá aquela sensação de estar comunicando mesmo que o triângulo da comunicação não se forme com o feedback de quem lê pela falta de comentários. Vou explicar isso porque me perguntaram uma vez e acho que uma vez é suficiente pra justificar uma explicação. Não muito detalhada, porque alguns aspectos do blog ainda me escapam, mas suficiente, acho.
Quando os comentários tão ativos, a atualização não funciona no momento que a faço. Ela sofre um atraso e não me perguntem por quê, que não sei, assumo minha ignorância. Se você tem lido o blog e sentido vontade de comentar alguma coisa, pode entrar em contato através do e-mail que vou colocar no fim desta mensagem. Por favor, não mande spam porque ele será simplesmente filtrado pelo anti-spam e deletado subseqüentemente.
Assim, depois da segunda historinha do segundo ciclo, vou precisar tirar um ou dois dias pra reorganizar as forças e retomar o ataque. Nada de espetacular vai acontecer. O tipo de história vai ser o mesmo, vou tentar pensar em jeitos criativos de inovar sempre e, assim que divisar um modo, tentar fugir da grade de nove painéis. Uma opção que me ocorreu pra lidar com as historinhas que já foram completadas é transformá-las em histórias de duas páginas com cinco painéis cada, o que chamo de "não-grade" porque fica a critério do desenhista como organizar os cinco painéis e pode trazer mais criatividade ao modo de narrar, também.
Cinco painéis podem ser feitos até como 5 tiras se o desenhista estiver num mood Quitely e sentir-se inspirado. Enfim, abre essa frente pro artista participar mais autoralmente da narrativa.
Em outra frente, terminei de ler 20 MIL LÉGUAS e comecei o terceiro cavalheiro de minha Liga preferida, O HOMEM INVISÍVEL, do sr, Wells, muito em voga ultimamente por conta da adaptação de Spielberg de um outro livro seu.
Pensando bastante a respeito de como o olhar da gente pode ser preguiçoso e deixar escapar detalhes em qualquer coisa examinada apenas uma vez. Acabei de reler ORBITER, de Ellis e Doran e (re)descobri uma graça daquela gn que talvez tenha me escapado 'a primeira leitura.
Mais elocubrações que provavelemente não vão levar a nada: descobri o estilo que o desenhista da minha adaptação de clássico pré-modernista vai precisar adotar pra bagaça ser aprovada. E não é oriundo dos quadrinhos.
No mais, no more.
O e-mail é AbsMoraes . Se se sentir inclinado, não deixe de escrever um par de linhas.

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