Monday, May 30, 2005

Stream.

O tempo que perdi deixando de usar a tecnologia infernética pra ler coisas que não me são familiares dificilmente será recuperado, uma vez que o Frank é comunitário e fico com ele no máximo um par de horas por dia. Ainda assim consigo espremer material que me interessa da rede, peixes dourados binários, esturjões e, de quando em vez, um ou outro tubarão.
As ovas a que me refiro no presente momento são de ordem elevadíssima, do tipo mais apreciado na cozinha de minha consciência inconsciente. Até cheguei a falar disso com algumas pessoas. Noutro dia, por nenhum motivo aparente, acordei com um nome martelando na cabeça e, também por motivo desconhecido, não o esqueci. Mais tarde dei uma busca no google e descobri que o dono do supra, o indivíduo, existe e escreve. Logo, concluí que devo ter lido a respeito do sujeito em algum lugar e a informação ficou armazenada por um tempo e depois emergiu, como tantas outras coisas que acontecem não coincidentemente, nunca coincidentemente.
O assunto sobre o o qual o dito cujo, vulgo Ken Wilber, escreve, é um dos que muito me interessa. Pelo pouco que li de seus textos na rede, percebi que ele faz uma versão mais ampla do mesmo trabalho que o velho RAW faz, fez, sobre imprints de personalidade. Exceto que ele os chama de memes e os classifica numa escala cromática. Tudo muito bem, tudo muito bom. Li o fragmento referido ontem e, poucas horas antes, lendo INFINITO, peguei um resuminho que mr.Dyson fez do que seria um meme baseando-se em Dawkins, que cunhou a palavra originalmente. Um meme é a versão do mundo inteligível de um gene. Wilber aplica o conceito num nível tantinho diferenciado do original, mas tudo ainda está ali. É como se diz por aí: uma molécula transcende um átomo, mas o átomo ainda faz parte da molécula.
Mais conforme os progressos ocorrerem.
Próxima parada: Yasuhiko Kimura.

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