Ó, raios!
Que não caem no mesmo lugar duas vezes seguidas, segundo a lenda. Acho que vi isso no trailler de GUERRA DOS MUNDOS e, por total falta de assunto, comecei por essa observação. É o tal jogo de livre associação de idéias mais comum num volume de STREAM do que em outras entradas.
De qualquer modo, nada contra H.G.Wells, nem mesmo contra Spielberg, que se redimiu a meus olhos com PRENDA-ME SE FOR CAPAZ, depois de MINORITY REPORT. aliás, se puder, leia o conto do K.Dick, muito melhor, diga-se.
Tudo isso me traz ao ponto que deveria ter abordado desde o princípio: a discussão com minha parceira, já recorrente, a respeito dos méritos de escritores de ficção científica em despertar o mundo pra invenções possíveis.
Ela defende, e até certo ponto endosso sua defesa, que os ditos autores tiveram contato com precursores dos inventos. Segundo ela, Jules Verne teria conhecido cientistas que já pensavam, por exemplo, em modos funcionais de mandar o homem 'a lua ou ao fundo do mar em um submarino no século XIX.
Eu, por minha vez, defendo que Verne era capaz de, a partir de seus próprios estudos, criar todo um aparato ficcional a partir da extrapolação dos conhecimentos adquiridos com leituras e que mais.
Já tentei explicar pra ela o IDEASPACE com sucesso relativo, já que o pdv de que dispõe é, em certos pontos, bem mais cético do que o meu. Não tenho como discutir a força da idéia dela, até porque acredito em inteligência compartilhada. Acho que pessoas capazes de trocar sempre acrescentam mais ao background cultural comum.
Continuo lamentando a falta de interlocutores sobre o assunto, mas não posso dizer que estou totalmente ilhado.
Sobre a CÁPSULA de ontem, ainda estou trabalhando no meu conceito de um Krusty jovem e irritadiço pra estrelar seu próprio episódio. Mais sobre isso talvez em menos tempo do que o esperado. BATALHA SEM FIM é um tipo de homenagem póstuma a O GRANDE JOGO. Quase um resumo do que a longa seria.
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