Saturday, June 04, 2005

Velho.

Tô me sentindo assim, como aí em cima.

Reunião de merda com gente com cabeça-de-merda e, visível até embaixo d'água, pretensão até os cabelos.

É o tipo de coisa que me enche o saco de verdade. Tá, é verdade: TUDO, em absoluto, me enche o saco. Sei que soou truncado, mas foda-se que é assim que ando por esses dias. Por esses meses. Ok, nos últimos 7 anos. Aliás, desde que comecei a ter ciência de mim mesmo. No final, me sinto culpado por não existir nenhuma metodologia fctível de modificação de programação mental. O mais engraçado a respeito do povo que é pretensioso é a falta de noção do tamanho de sua pretensão.

Como se mensura isso, é o que cê se pergunta, certo?

A mim cabe apenas dizer que um exame detalhado no espelho basta. A mim, basta. Os outros são os outros e o inferno também. Como é que os caras das antigas diziam? "O homem é a medida de todas as coisas"? Se é assim e cada ser humano individualmente mensura o mundo segundo seus próprios padrões e perspectivas estamos fodidos e muitíssimo mal-pagos, obrigado.

Numa nota mais grata estou descobrindo as verdades sobre CATCH 22. Delícia de livro. Segundo de uma série com números no título. Ontem terminei de ler 54 que achei mais irregular que Q, do(s) mesmo(s) autor(es): Luther Blisset, recentemente conhecido como Wu Ming. A idéia do autor coletivo me atrai. A idéia de trabalhar com outras pessoas no processo criativo é uma dor na bunda. Wu Ming leva muito bem a primeira parte do calhamaço, desanda um pouco na segunda e, depois de quase me fazer entrar em desespero com a fraseologia e estilo ellroyano, recupera a porra da peteca bem em tempo de fazer um gol(?) ou uma cesta(?) ou qualquer porra que se faça num jogo de petecas.

Aliás, alguém ainda joga peteca?

E o que é peteca?

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