Saturday, September 24, 2005

Oculto.

Ou ignorado.
Nessa altura a diferença é mínima.
O novo exercício a que me dedico enquanto em trânsito é encontrar inversões viáveis pra conceitos aparentemente positivos. Resultados engraçados e, apesar disso, não cômicos.
A tendência normal na hora de formular uma inversão qualquer é dizer que a "ausência de tal coisa" é sua antonímia. Mas se se pensar direito percebesse que a ausência é vazia. Daí cai-se no binômio forma/vazio.
Hoje, por exemplo, tomando café com os amigos tive um pensamento nerd: "O Flash reverso deveria ser uma estátua!!!" É um exemplo do que eu disse, com a ausência fazendo o papel do inverso.
Antivelocidade? Que diabo seria isso senão a inércia?
Só pense. Não fale alto, sequer murmure. Ouça as engrenagens girando lentas e definitivamente.
O oculto é aquilo que está escondido, que não se sabe. E o que não se sabe é ignorado. Por ignorância milhares de pessoas foram queimadas em tempos mais obscuros. Hoje em dia abririam suas próprias farmácias homeopáticas, tão na moda, e não dependeriam de nenhum senhor feudal pra viver.
Coisas, coisinhas, etc.

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