Tuesday, June 21, 2005

CUI BONO?

Aquela minha decisão de comprimir historinhas em menos páginas nem chega a ser novidade, tá mais pra retorno 'as origens. Meus primeiros roteiros tinham méida de 4, 5, 6 páginas e as hqs mais longas que vi desenhadas, exceto por ARCANO INFERNAL, não chegaram a mais de 12 páginas.
Ninguém em sã consciência se lança na produção de nada longo demais por aqui porque sabe que a chance de continuidade ou publicação em volume único é quase igual a de ganhar na loteria. Exígua.
Fui três vezes louco, mas, valeu, não mais.
12 páginas, como disse que seria SONHO é meu teto. A não ser que alguém pague pra se fazer algo maior. Já referi por aqui minha idéia de adaptar uma obra seminal do pré-modernismo pra quadrinhos. Vai dar trabalho por conta da pesquisa mas venho levantando a bibliografia já há um par de anos, então o trabalho vai ser mesmo ler e escrever. Acho que o material, como planejei, tem bastante potencial comercial porque vai um pouco além da obra que adapta. Não é tão "árido", como já ouvi por vezes classificarem o original porque bolei um recurso narrativo que "tempera" o material de modo a torná-lo mais apetecível. Mas, só projeto. Apesar de ficar fazendo teasing disso aqui, não tenho idéia se vou me dar o trabalho de escrever nada além do plot.
Voltando, tô interessado, mais ou menos interessado, quero dizer, em brincar com historinhas mais curtas. As possibilidades do formato. Pensando em experimentar com histórias de uma página... algo parecido com as páginas dominicais de quadrinhos de muito e muito tempo atrás... fazê-las como narrativas fechadas em si, mas que, quando lidas em conjunto, funcionem como peças de uma história maior.
Quando tiver mais sobre isso vou dando toques.
Fim da transmissão, mas antes a resposta da pergunta: EGO.

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