Hoje.
Completamente outra coisa no dia de hoje.
Por incrível que pareça, gostaria de recomendar algumas leituras, mas sem emitir juízo de valor sobre elas, já que deixei claro que o valor é, bem, relativo.
Uma das histórias que reli ontem foi HELLBLAZER: LOVE STREET, na verdade, um complemento habilmente elaborado pra mítica de SANDMAN, em que Peter Hogan e Michael Zulli mostram o destino de um dos vários sonhos desaparecidos no primeiro arco da revista do sr. Morpheus.
Outra coisa que estou relendo e gostando cada vez menos é OS LIVROS DE MAGIA. Engraçado como a medida que o tempo passa algumas releituras chegam a ser dolorosas. Preciso me forçar a ler alguns trechos que, a meu ver, foram escritos no fórceps. Não que isso seja antinatural, apesar de eu saber perfeitamente como soa a declaração acima, mas há um limite muito claro agora em minha cabeça pro que é místico e o que é Místico. Na verdade, a historinha de Gaiman é boa fantasia, mas minha fase de apreciar esse tipo de literatura passou. Pelo menos por enquanto.
Agora, como dizem os gringos, os livros ‘de verdade’ que estou lendo exigem um pouco mais de compromisso do que o habitual mas compensam. De Foucault, HISTÓRIA DA LOUCURA é uma excelente pedida. Só a introdução, em que o autor discute o valor da introdução ou prefácio, já vale a entrada. O tema principal ser a exclusão só dignifica um tanto mais a leitura.
MINHA IDÉIA DE DIVERSÃO, de Will Self, foi adquirido hoje depois de uma tremenda resistência que me impus no sábado. Li COCK & BULL do mesmo autor há uma dezena de anos e achei que seria interessante uma nova olhadela na prosa do sujeito daquele período pra ver se me tornei mais ou menos competente em lidar com a repulsa que o mesmo é tão proficiente em causar aos desavisados. Na primeira página, Ian, narrador, diz que gostaria de decapitar um mendigo e fornicar com o buraco remanescente do pescoço.
BLACK FLAG comprei na FIQ. Li o primeiro capítulo hoje e achei surpreendente a idéia pra cena inicial. Confusão instaurada em não mais que dez páginas, o autor limpa o palato e prepara-se pra investir em frentes diferentes das imaginadas inicialmente.
Ainda lendo COMO E POR QUE LER, de Harold Bloom por intervenção externa. Surpreso que o livro funcione comigo por conta de minha resistência declarada ‘a opinião de terceiros sobre obras que, julgo, devem ser experimentadas em primeira mão. O fato de ele concordar com minha opinião a respeito de MERIDIANO SANGRENTO, de Cormac McCarthy deve ter alguma relação com minha tolerância. Além disso, há o fator de vários dos livros sugeridos não terem tradução e serem, assim, mais difíceis de encontrar.
Sei que disse que não emitiria juízo de valor mas acredito, ao mesmo tempo, que é dificílimo manter essa impostura. Uma vez que menciono qualquer obra já a estou julgando.
Por incrível que pareça, gostaria de recomendar algumas leituras, mas sem emitir juízo de valor sobre elas, já que deixei claro que o valor é, bem, relativo.
Uma das histórias que reli ontem foi HELLBLAZER: LOVE STREET, na verdade, um complemento habilmente elaborado pra mítica de SANDMAN, em que Peter Hogan e Michael Zulli mostram o destino de um dos vários sonhos desaparecidos no primeiro arco da revista do sr. Morpheus.
Outra coisa que estou relendo e gostando cada vez menos é OS LIVROS DE MAGIA. Engraçado como a medida que o tempo passa algumas releituras chegam a ser dolorosas. Preciso me forçar a ler alguns trechos que, a meu ver, foram escritos no fórceps. Não que isso seja antinatural, apesar de eu saber perfeitamente como soa a declaração acima, mas há um limite muito claro agora em minha cabeça pro que é místico e o que é Místico. Na verdade, a historinha de Gaiman é boa fantasia, mas minha fase de apreciar esse tipo de literatura passou. Pelo menos por enquanto.
Agora, como dizem os gringos, os livros ‘de verdade’ que estou lendo exigem um pouco mais de compromisso do que o habitual mas compensam. De Foucault, HISTÓRIA DA LOUCURA é uma excelente pedida. Só a introdução, em que o autor discute o valor da introdução ou prefácio, já vale a entrada. O tema principal ser a exclusão só dignifica um tanto mais a leitura.
MINHA IDÉIA DE DIVERSÃO, de Will Self, foi adquirido hoje depois de uma tremenda resistência que me impus no sábado. Li COCK & BULL do mesmo autor há uma dezena de anos e achei que seria interessante uma nova olhadela na prosa do sujeito daquele período pra ver se me tornei mais ou menos competente em lidar com a repulsa que o mesmo é tão proficiente em causar aos desavisados. Na primeira página, Ian, narrador, diz que gostaria de decapitar um mendigo e fornicar com o buraco remanescente do pescoço.
BLACK FLAG comprei na FIQ. Li o primeiro capítulo hoje e achei surpreendente a idéia pra cena inicial. Confusão instaurada em não mais que dez páginas, o autor limpa o palato e prepara-se pra investir em frentes diferentes das imaginadas inicialmente.
Ainda lendo COMO E POR QUE LER, de Harold Bloom por intervenção externa. Surpreso que o livro funcione comigo por conta de minha resistência declarada ‘a opinião de terceiros sobre obras que, julgo, devem ser experimentadas em primeira mão. O fato de ele concordar com minha opinião a respeito de MERIDIANO SANGRENTO, de Cormac McCarthy deve ter alguma relação com minha tolerância. Além disso, há o fator de vários dos livros sugeridos não terem tradução e serem, assim, mais difíceis de encontrar.
Sei que disse que não emitiria juízo de valor mas acredito, ao mesmo tempo, que é dificílimo manter essa impostura. Uma vez que menciono qualquer obra já a estou julgando.
No mais, boa noite.
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