Fogo.
Certo.
Em tese eu deveria estar contente por conta de haver possibilidade de publicar qualquer coisa num futuro próximo. Projetos há muito abandonados podem ser retomados, finalizados e chegar 'as mãos a que se destinam.
Só tem um problema.
Não sei mais se me importo, nem faço idéia se importou em algum momento. O afã inicial que tinha se foi, perdido na espuma quântica, tão rápida é minha impressão de passagem de tempo. Talvez houvesse algum tipo de júbilo e realização se eu ainda estivesse 'a cata desse tipo de satisfação pessoal.
As maiores dificuldades, no caso de historinhas, resumem-se 'a falta de quem termine a parte gráfica das mesmas satisfatoriamente. Eu já não quero me dar ao trabalho de procurar desenhistas. Tem um com quem consigo trabalhar sem estresse e ele simplesmente não daria conta de desenhar o montante de material pronto que tenho, quanto mais investir seu tempo em material novo.
Estive conversando com ele no último sábado (como disse, não consigo deixar de mencioná-lo) e, como era de se esperar, disse uma das minhas máximas, coisa repetida a um sem-número de outras pessoas igualmente competentes e que me deixa com vontade de tornar real: se tivesse dinheiro, o contrataria pra desenhar esse material todo com exclusividade. Como a realidade está mais longe do ideal do que desejo, me contento em tomar um café e conversar fiado.
Minha energia pra esse tipo de empreitada é limitada.
Se tivesse alguém disposto a encarar os afazeres técnicos e pudesse só escrever, estaria pronto a sacrificar as poucas horas de sono que me restam, de outro modo, nada feito.
Seria o bendito editor. O mesmo cara responsável por formar uma equipe de produção e de ser crica o bastante pra tirar o melhor dela, isso me incluindo, claro. Alguém que lesse uma sinopse e dissesse o que funciona ou não nela e ajudasse a tirar o melhor de todos os envolvidos.
Mas por aqui tudo que se quer é que as pessoas apareçam com material pronto pra submissão sem qualquer orientação, sem qualquer diretiva, sem quaisquer guidelines. Assim, sinceramente, não rola.
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