Monday, June 13, 2005

Stream v .2

Muitas coisas me ocorrendo ao mesmo tempo e eu aqui com dificuldade de coordenar os pensamentos.
E não pára mesmo.
A impressão de velocidade crescente se deve, talvez, 'a rápida expansão da matéria universal que, paradoxalmente, levará 'a entropia. Se entendi direito, o universo não é infinito nem pode expandir-se infinitamente, daí que a expansão teórica diminui com a passagem do tempo e, possível, como na experiência visível de entropia com uma panela em que fervemos água, em que produzimos o movimento de suas moléculas fazendo com que essas se choquem e se aqueçam até evaporarem ou se resfriem... enfim, antes que me perca no raciocínio tortuoso que resolvi utilizar hoje, acho que a panela com água funciona como um colisor de partículas rudimentar em que é possível fazer essa experiência... a entropia é a ausência de movimento, o congelamento, daí a comparação com a água que primeiro ferve, movendo-se incessantemente, depois, ainda em movimento, dispersa-se em outro estado ou retorna ao respouso original. Se em estado gasoso, a água há de dissipar-se, expandir-se enquanto houver espaço para isso. Claro que se não o houver, a consequência é a condensação e o retorno ao estado original, do mesmo jeito.
Daí imaginei que a Terra é um sapo.
Um sapo como naquela experiência em que se coloca um sapo na água fria de uma panela e se aquece a supra lentamente, de modo que o dito sapo não sinta a variação de temperatura e , assim, não reaja 'a ela.
Em pouco tempo ele estará morto, cozido, suas entranhas sem movimento, mas seu exterior, exposto 'a água ainda em movimento, também se moverá, causando a ilusão de vida.
Mantenha essa imagem firme no olho da mente por alguns minutos.
A terra é um sapo morto e cozido que ainda parece vivo por causa da água, do universo, que o cerca e o atinge vezes sem conta.
O resto é ilusão.

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