PROCURADO.
Sabe aquele momento não-especificado em que você se pega próximo ‘a Iluminação final?
Rá! ‘As vezes me acontece essa sensação estranha de estar de posse de todos os fatos. Mais estranho ainda é sacar, de repente, que a Iluminação não é o fim e que não se pode ignorar o Samsara e mergulhar no Nirvana de uma vez, ao contrário, deve-se surfar no mar da Forma e tirar o melhor proveito possível da experiência.
Pensando nesse monte de coisas aparentemente desconexas, peguei PROCURADO e comecei a reler, dessa vez com o intuito firme e irremovível de uma experiência não-serializada.
O engraçado do processo de criação de Millar é que tudo é exacerbadamente absurdo, de modo a justificar os risinhos irreprimíveis que provoca no leitor, mesmo numa leitura superficial.
O mesmo roteirista já teve sua quota de obras transcendentais, como é o caso de sua permanência no título do Monstro do Pântano, na minha opinião, mais digna e marcante em termos de criatividade do que qualquer coisa escrita recentemente por ele.
É. Mas não mais engraçada.
Por um motivo que não vou mencionar, ler PROCURADO é como assistir ‘a SIN CITY. Uma experiência extravagante que desnorteia um pouco e dá vazão ao riso.
Justifico minha reação ao filme de Rodriguez/Miller/Tarantino por se tratar da transposição, não adaptação, de uma mídia bidimensional pra uma tridimensional sem maiores preocupações. É só imaginar como seriam as graphics interpretadas por pessoas de carne e osso e, presto, você visualiza tudo sem maior esforço.
Em PROCURADO, Millar tenta trazer a figura do vilão ao mundo real e, sinceramente, não existe coisa mais ridícula, de fazer rir mesmo, do que alguém que se autodenomina malvado. Até escrever “malvado” há pouco me pareceu engraçado.
Imagine alguém usando o discurso direto, falando em voz alta a respeito de como “sou foda” que você capta com perfeição do que estou falando.
Como disse antes, Millar teve sua participação em escrever histórias melhores, mais inspiradas, mais criativas, mas ainda assim é necessário que alguém chafurde na merda de vez em quando pra nos trazer uma pérola do Samsara como essa.
Ih, acho que fiz exatamente o que disse que não faria mais. Isso deve significar que mudei de idéia e, portanto, não estou morto.
Rá! ‘As vezes me acontece essa sensação estranha de estar de posse de todos os fatos. Mais estranho ainda é sacar, de repente, que a Iluminação não é o fim e que não se pode ignorar o Samsara e mergulhar no Nirvana de uma vez, ao contrário, deve-se surfar no mar da Forma e tirar o melhor proveito possível da experiência.
Pensando nesse monte de coisas aparentemente desconexas, peguei PROCURADO e comecei a reler, dessa vez com o intuito firme e irremovível de uma experiência não-serializada.
O engraçado do processo de criação de Millar é que tudo é exacerbadamente absurdo, de modo a justificar os risinhos irreprimíveis que provoca no leitor, mesmo numa leitura superficial.
O mesmo roteirista já teve sua quota de obras transcendentais, como é o caso de sua permanência no título do Monstro do Pântano, na minha opinião, mais digna e marcante em termos de criatividade do que qualquer coisa escrita recentemente por ele.
É. Mas não mais engraçada.
Por um motivo que não vou mencionar, ler PROCURADO é como assistir ‘a SIN CITY. Uma experiência extravagante que desnorteia um pouco e dá vazão ao riso.
Justifico minha reação ao filme de Rodriguez/Miller/Tarantino por se tratar da transposição, não adaptação, de uma mídia bidimensional pra uma tridimensional sem maiores preocupações. É só imaginar como seriam as graphics interpretadas por pessoas de carne e osso e, presto, você visualiza tudo sem maior esforço.
Em PROCURADO, Millar tenta trazer a figura do vilão ao mundo real e, sinceramente, não existe coisa mais ridícula, de fazer rir mesmo, do que alguém que se autodenomina malvado. Até escrever “malvado” há pouco me pareceu engraçado.
Imagine alguém usando o discurso direto, falando em voz alta a respeito de como “sou foda” que você capta com perfeição do que estou falando.
Como disse antes, Millar teve sua participação em escrever histórias melhores, mais inspiradas, mais criativas, mas ainda assim é necessário que alguém chafurde na merda de vez em quando pra nos trazer uma pérola do Samsara como essa.
Ih, acho que fiz exatamente o que disse que não faria mais. Isso deve significar que mudei de idéia e, portanto, não estou morto.
POST SCRIPTUM: Ainda esta semana deve aparecer o final do segundo ciclo de CÁPSULAS. É so o tempo de conseguir juntar todos os fragmentos que tenho.
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