Tuesday, April 12, 2005

No Calvino.

Sem Calvino por enquanto.

Quero mesmo digitar aquele negócio ainda, mas pensar no trabalho que vai dar ter que lidar com os cata-milhos habituais além de minha (falta) de acuidade visual realmente desanima.

Ao contrário disso, no entanto, tem meu projetinho que muda de forma o tempo todo e me mantém animado. Se fosse um negócio estanque a essa altura do campeonato já estaria pegando pó com os outros projetos semi-escritos e abandonados, sem mãe e sem um pai que ligue pra eles.

E dá-lhe "sem". Se fosse contar o número de histórias que escrevi recentemente que estão sem desenhista... bom, perdi as contas. Não que esteja reclamando. Melhor que os caras façam alguma coisa que dê retorno financeiro do que martelem esse material inócuo, desprovido de riqueza que é o gibi brasileiro. E não tô falando de qualidade, não que qualidade a gente tem de sobra. A gente não tem é ninguém disposto a desembolsar uma graninha preciosa pra ler material nacional. Particularmente não quando se foi criado com uma dieta 'a base de Marvel/Dc e congêneres. Que bela merda. Não que eu tenha deixado de ler o que me interessa. Os Morrisons da vida e os Moores e que tais sempre terão minha atenção, mesmo quando não fazendo seus trabalhos de autor.

Na primeira mini de JLA Classified, por exemplo, é um momento muito Morrison ver Batman pedindo a Alfred que não conte aos amigos do GCPD sobre seu arsenal de FC.

Voltando a SONHO, agora é quase certo que a história tome a forma de prosa. A escolha da cultura chinesa como substituta da japonesa se mostrou acertada por mais de um motivo. Como disse antes, a oportunidade de estudar algo novo, ou milenarmente novo, é imprescindível pra manter meu interesse. E tem muita coisa pra ser aprendida sobre a China, tanto a milenar quanto a atual.

Daniel Ley é pintor.

Magaly Yeoh é empresária.

Ele está no Brasil.

Ela está na China.

Um "acidente" (de tipo bastante específico) faz com que seus destinos se cruzem de um jeito não usual.

Daniel tem a oportunidade sonhada de apagar o passado e contruir vida onde só havia aridez.

Magaly sonha em preencher um vácuo em sua vida quase perfeita.

É este o começo.

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