No momento.
Tenho a cabeça, tá, não só a cabeça, mas também o resto, o que excede o limite imposto pelo crânio, o que estende tentáculos e roça idéias para além do limite físico, adentra o imaterial, o que flutua solto, as idéias na fotosfera, estratosfera e outras esferas/feras, tudo cheio e ocupado, devidamente ocupado, como deve ser.
'As vezes me falta habilidade pra ordenar tudo, pra coordenar a multitude agregada em mim e fora de mim, o excesso que me priva até mesmo da habilidade motora. Mas não sei se isso é bom ou ruim. Tá, sei que tenho medo de assumir o risco maior, a perda da sanidade por um fluxo mais amplo de idéias, mais amplo e flexível de idéias, algo que me permita admitir não só uma possibilidade de real, do que é real, mas todas, todas as ilimitadas possibilidades que podem se abrir se, e somente se, o medo for devidamente negado.
Assumir o risco.
Mergulhar de cabeça no que é fantástico e abandonar de vez a realidade não esquecendo de deixar um mínimo de capacidade organizacional reservada para cumprir compromissos assumidos em outros tempos, em outra vida menos, muito menos interessante do que a que agora se afigura.
No momento... minha dúvidas não são mais dúvidas, adquirem semelhança muito forte com as certezas absolutas e maníacas que fazem o mundo ser o lugar podre que é, em que tudo é justificável pelo ponto de vista de quem erra, de quem comete o crime, mesmo de morte, mesmo que aprove a doença, a negligência. The Carpenters. E todo o resto.
Ser maior e melhor e mais flexível vem sendo possível graças ao uso de coadjuvantes químicos e um esforço consciente de vontade. Um esforço consciente de vontade para tornar-me inconsciente de mim mesmo outra vez, inconsciente do mundo e do que me liga a ele, meu corpo, meu corpo que decai cada vez mais rapidamente e funciona como âncora, uma âncora triste e cada vez mais supérflua. A vida incorpórea se mostra mais e mais atraente, mais e mais próxima.
O êxtase final.
Ascensão.
Nirvana.
O Tao da química.
'As vezes me falta habilidade pra ordenar tudo, pra coordenar a multitude agregada em mim e fora de mim, o excesso que me priva até mesmo da habilidade motora. Mas não sei se isso é bom ou ruim. Tá, sei que tenho medo de assumir o risco maior, a perda da sanidade por um fluxo mais amplo de idéias, mais amplo e flexível de idéias, algo que me permita admitir não só uma possibilidade de real, do que é real, mas todas, todas as ilimitadas possibilidades que podem se abrir se, e somente se, o medo for devidamente negado.
Assumir o risco.
Mergulhar de cabeça no que é fantástico e abandonar de vez a realidade não esquecendo de deixar um mínimo de capacidade organizacional reservada para cumprir compromissos assumidos em outros tempos, em outra vida menos, muito menos interessante do que a que agora se afigura.
No momento... minha dúvidas não são mais dúvidas, adquirem semelhança muito forte com as certezas absolutas e maníacas que fazem o mundo ser o lugar podre que é, em que tudo é justificável pelo ponto de vista de quem erra, de quem comete o crime, mesmo de morte, mesmo que aprove a doença, a negligência. The Carpenters. E todo o resto.
Ser maior e melhor e mais flexível vem sendo possível graças ao uso de coadjuvantes químicos e um esforço consciente de vontade. Um esforço consciente de vontade para tornar-me inconsciente de mim mesmo outra vez, inconsciente do mundo e do que me liga a ele, meu corpo, meu corpo que decai cada vez mais rapidamente e funciona como âncora, uma âncora triste e cada vez mais supérflua. A vida incorpórea se mostra mais e mais atraente, mais e mais próxima.
O êxtase final.
Ascensão.
Nirvana.
O Tao da química.
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