Friday, August 26, 2005

Utilidade.

Antes de qualquer coisa, gostaria de enviar qualquer interessado ao Newsarama pra leitura detida e meticulosa (tô sabendo da redundância) da entrevista de Brian Wood sobre design. Só não ponho o link específico por preguiça. Mas vale a pena fuçar lá, acredite.
Retomando minha lenga-lenga semipoética a respeito de política e da relação que as pessoas "médias" têm com ela (nenhuma, haja visto que o brasileiro sente uma repulsa de nascença por qualquer coisa que traga na nomenclatura a palavra "política") e reforçando meu ponto de vista negligente, ainda acho que a solução está em informar quem não quer ser informado, apesar de isso ser clichê e já ter sido dito milhões de vezes.
Palavrinhas pequenas podem ajudar. Se você explica a qualquer pessoa o que é ser cidadão e viver na polis já tem um começo. Ainda mais se conseguir fazer-se entender. Explicar a diferença entre política e partidarismo é outro ponto interessante de ser abordado. Daí partir pra explicar do que se trata a corrupção, palavra derivada que tem em sua composição o verbo romper.
São só idéias soltas de alguém que passou tempo demais viajandão em livros e deixou jornais e revistas de lado. Coisas essenciais, apesar de mormente propagandísticas, pra se ter noção dos acontecimentos recentes.
Taí outra das estratégias: fazer com que o brasileiro se interesse pela leitura de tudo, não apenas da página de esportes. Ou pelas manchetes absurdas de jornalecos sem-vergonha (ririri!!!). Ler além do que vem na primeira página a fim de descobrir a essência por trás das aparências, além de saber interpretar aquilo que se lê de modo adequado.
Sei lá, só sei como isso deve parecer. Sei como parece pra mim. Eu, o alienado, preocupado na maior parte do tempo com quadrinhos e as melhores formas de contar historinhas, de repente querendo meter o bedelho num assunto que não domino. Mas acho que chegou a hora de mudar isso. Só falar a respeito como diletante na faculty não dá mais barato.
Basicamente, temos um punhado de representantes eleitos pelo povo, autoridades legalmente constituídas, que não prezam o voto de confiança que receberam de seus representados e se deixam corromper pelos interesses excusos de outra minoria, esta, dos economicamente abonados pra aprovar todo tipo de desculpas jurídicas pra ganhos que são, no mínimo, ilícitos, no máximo, danosos 'a economia do país e 'as pessoas que os elegeram em primeiro lugar.
Conforme for me atualizando vou voltar ao assunto.
Lembrei o motivo de ter deixado de lado o mundo da política como assunto: no meio das pesquisas pra escrever O GRANDE JOGO me senti mal fisicamente. Talvez tenha sido um dos motivos pelos quais não cheguei a escrever sequer o capítulo V como gostaria.

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