Sunday, August 28, 2005

Zumbis.

Sonhei um troço engraçado noutro dia que tem tudo a ver com várias coisas simultâneas ou simultaneamente.

Tem a ver com o término de minha segunda leitura de BREVE HISTÓRIA, tem a ver com essa assumida de que a maioria das pessoas ignora propositalmente o mundo em que vive e assim por diante.

O sonho era uma versão aclimatada em praias brasileiras de um filme de Romero. Em que Romero é grande? Em filmes com mortos-vivos, certo?

Ok.

A trama básica era essa: um grupo de pessoas ainda vivas resistia aos ataques em ondas dos zumbis. Num tipo de castelo/casa antiquado(a).

O que me interessa o suficiente pra citá-lo é que tem um “final feliz”, um final em que a maioria sobrevive e precisa então lidar com uma minoria de “zumbificados”.

Espero que isso se torne realidade em breve.

Mesmo.

Que em breve os “zumbis” do mundo real se desliguem um tanto que seja de seus interesses monológicos e passem a observar a dialogia com mais interesse.

A metáfora do zumbi funciona sobremaneiramente bem por que se trata da criatura mais monotemática possível: seu único interesse, na versão de Romero, são os benditos “miolos”. Em EXTERMÍNIO, é a propagação do agente contaminador.

Quando houver espaço suficiente pras pessoas sacarem que a mente existe fora do cérebro também, estendo-se e entendendo o mundo, em diálogo constante com o campo gerado por ela mesma e que envolve outras mentes, estaremos indo em direção de um mundo melhor.

Talvez.

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