Thursday, September 01, 2005

A.Moore chama.

Ok. Ainda não li, mas acho recomendável. Quem recomendou é digno de respeito. Quer dizer, eu não conheço, mas gosto de dar o benefício da dúvida.
Pensando a respeito de um estado de consciência em que me encontro, no mais das vezes, pela manhã, quando folheio meus sempre presentes companheiros livros, espécie de satélites de outras pessoas ou das mentes desincorporadas de outras pessoas, como queira.
Encontrei a nomenclatura em MINHA IDÉIA DE DIVERSÃO, romance muito menos horrível do que o publicizado pela VEJA. Ah, a palavra: HIPNOGOGIA. Dei uma busca com o Google, minha ferramenta preferida de pesquisa, e encontrei a descrição exata de como me encontro, com algumas variações, na hora da leitura das matinas. Faça o mesmo e saiba o que sei sobre diferentes estados de consciência e seus nomes assustadores.
Foco agora numa tentativa vã de descoberta da origem do fluxo de palavras que me assalta toda noite. Também com variações. A verdade é que o fluxo existe fora de mim e se derrama pelos dedos enqunto procuro material não filtrado pro exercício falangético diário.
Mais ou menos como se VALIS disparasse todos os dias seu raio rosado de informação fazendo um download direto na caixa craniana de informações vitais. O mais ou menos fica por conta da minha dúvida sobre a vitalidade das informações que termino publicando.
Ainda com dificuldades pra manter a diferenciação entre self, intersubjetividade e pragmatismo e encontrando maiores impecilhos ainda quando tento juntar tudo naquele todo coerente e multifacetado de que venho falando.
Fosse tentar simplificar tudo, escreveria uma espécie de almanac, como nos moldes do que o velho Lobo, o Wolff, fez em seu livro mais recente. Ele aborda tudo ao mesmo tempo agora, mas não une. Exceto se você pensar que tudo ao mesmo tempo agora entre as capas de um livro é modelo de unidade. Eu aqui falando do fenômeno oposto ao qual busco.
Interessante não é mais a unidade, mas a diversidade encontrável.
Lembrando, sem querer, de Lulu Santos. Por nenhum motivo em particular. Só aquela musiquinha zen chata dele:
Não existiria som,
se não houvesse o silêncio.
Não existiria luz
se não fosse a escuridão.
Não existiria forma se não fosse o vazio. Conciliar, conciliar e ainda manter as idéias separadas. Pra fazer isso: hipnogogia. Estado alterado da consciência. Zazen.

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